“Tivemos a primeira conversa com a ABPO em 2012 e fizemos um levantamento do hábito de consumo de carne dos brasileiros.
Somos seguidores da filosofia de Mokiti Okada, um filósofo que fundou a Igreja Messiânica e ensina o respeito a todos os seres vivos. A Korin é a primeira empresa do Brasil a ter o selo de bem-estar animal, na sua produção de aves. A carne é uma iguaria, um alimento muito forte. Hoje no Brasil se consome 111 quilos/ano per capita somando a carne de frango, a carne bovina e o peixe.
Se você tem uma carne mais saborosa, mais nutritiva, que preserva o meio ambiente, que fixa o homem no campo, que ajuda a parte social, ambiental, que faz bem para a sua saúde por não ter químicos, você não precisa comer tanto. Até porque como custa mais caro, você vai comer menos. Ela não é muito mais cara. Custa 20% a mais do que as carnes embaladas à vácuo, consideradas carnes especiais.
A pretensão da Korin é produzir alimentos sustentáveis e orgânicos. Eu não quero e nem preciso de propaganda. O que eu preciso é de organismos competentes, como é o WWF-Brasil, que vai agregar consistência ao projeto. Não se trata de uma lavagem verde de imagem. O WWF-Brasil, O Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável, a ABPO, a Embrapa Pantanal são parceiros idôneos e por isto agregam consistência e seriedade ao projeto.
A Korin fecha um ciclo, que começou com a ABPO, que reúne os produtores, e o WWF-Brasil, que tem o objetivo de desenvolver um trabalho de preservação do Pantanal e da manutenção deste ecossistema e do homem pantaneiro trabalhando na única atividade rentável no local. O projeto das duas instituições agora tem sentido completo de existir, pois a Korin está se incumbindo de vender este produto diferenciado, uma vez que só assim todo o trabalho de produzir com qualidade e com maior custo se torna viável.”
Reginaldo Morikawa
Diretor Superintendente Korin Agropecuária Ltda.